Ônibus queimado – Por que motivo fazem isso?

Quem são os maiores prejudicados com a queima de ônibus. Empresários, população ou governo?

Ônibus no Rio, 27/01/2017 – Nos últimos anos no Brasil muitas “manifestações” terminam com ônibus incendiados.

As manifestações podem ser de esquerda, realizadas por movimentos sociais, que pleiteiam “mais direitos”, redução de passagens ou mesmo contra a desocupação de áreas invadidas.

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As manifestações podem ser de "moradores de comunidades", geralmente sob orientação de "chefes do tráfico", reclamando contra a morte “injusta” de algum morador da comunidade.

No RIO de janeiro, somente em 2016 foram 52 ônibus incendiados. Os empresários possuem seguros de seus veículos. Os governantes não andam de ônibus. Portanto, o maior prejudicado com a queima de ônibus é a sociedade que os utiliza para chegar ao trabalho, escola e locais de diversão.

Além da perda do ônibus, o prejuízo à rede elétrica, que geralmente ocorre, também atrapalha bastante a vida da população e de pequenos comerciantes. Muitos, que não dispõem de geradores e câmaras frigoríferas, têm grande prejuizo com a perda de produtos perecíveis.

Estatísticas atestam que em média, quando um ônibus é queimado, cerca de 70 mil pessoas tem que ajustar seus horários, sofrem desconforto etc. Os intervalso das linhas passam a ser maiores e os passageiros têm que se espremer em outros ônibus da mesma linha ou de linhas que têm itinerários que passam nas proximidades por pelo menos seis meses.

Quando traficantes se sentem ameaçados ou têm seu “comércio” prejudicado queimam ônibus com a intenção de intimidar as autoridades. A população local é induzida a pensar e dizer: “por causa da presença da polícia queimaram o ônibus”.

Portanto, os marginais estão nesse caso atentando contra a própria população local e a grande mídia tem que utilizar o discurso correto para que isso acabe.

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